MUSEU
ARQUEOLÓGICO DE CENTRAL: UM EXEMPLO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA NO INTERIOR DA
BAHIA, BRASIL
Martha Locks, Maria Beltrão & Andreia A. Soares
RESUMO
A equipe do Projeto Central, Museu
Nacional, UFRJ desenvolve pesquisas no campo da arqueologia e áreas afins no
interior do estado da Bahia, desde 1982. Com o crescimento natural das
pesquisas passamos a direcioná-las a divulgação científica. Iniciamos a partir
de 1989 uma série de exposições entre elas à realizada no Espaço Cultural do
Banco do Brasil, no município de Central (1994), que se tornou o foco de
irradiação de nossas pesquisas. Essa exposição embora composta por pequenos
quadros de acetato com reproduções de pinturas rupestres e painéis de trabalhos
científicos apresentados em congressos, despertou o interesse da comunidade e
gerou a criação e implantação do Museu Arqueológico de Central em 1995. Foi
doada pelo prefeito à época parte do prédio do Mercado Municipal. Foram
realizadas, as reformas e organizadas as exposições, compostas por telas de 2,00m
X 1,50m com reproduções das pinturas rupestres e com doações de material
histórico, arqueológico e paleontológico. Anualmente o acervo é ampliado e
novos textos explicativos são adicionados mostrando os resultados das novas
pesquisas na região. Esse Museu é provavelmente o único museu no Brasil
associado a uma feira regional, semanal, facilitando sua divulgação na
comunidade rural. Embora sendo uma forma de educação não formal promove a
interação com os centros de educação formal o que muito vem contribuindo para a
Preservação do Patrimônio da região.
INTRODUÇÃO
Em 1982 a Professora Maria Beltrão
recebeu informações sobre sítios arqueológicos no Município de Central. Desde
então, fez deste Município o centro do Projeto. Durante vários anos diversos pesquisadores
do Brasil e do exterior, além de alunos (Ensino Médio, Graduação,
Especialização, Mestrado e Doutorado) desenvolveram pesquisas sob sua
coordenação em uma área que inicialmente tinha 270.000 Km2 e que
recebeu o nome de Região Arqueológica de Central. A área foi reduzida há dois
anos pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) para
100.000 Km2.
Apesar de um mês apenas de trabalho de
campo ao ano foram descobertos centenas de sítios arqueológicos o que resultou
em inúmeros trabalhos, teses etc.
Em 1988, começamos a perceber que a
população tinha dificuldades em compreender os trabalhos e nos classificava
como “piratas” que retiravam “potes de ouro”. Em 1989, passamos então, a nos
dedicar à divulgação científica, com exposições itinerantes no Rio de Janeiro,
Metrô (Estação Carioca). Em 1992, houve uma exposição no IBGE, Rio de Janeiro,
com o lançamento de um selo comemorativo do V
Centenário da Descoberta da América. Em 1993, levamos, por num mês, a
exposição e painéis apresentados em Congressos para o Espaço Cultural do Banco
do Brasil, no Município de Central. O interesse da população foi tão
surpreendente que a exposição permaneceu por tempo indeterminado chamando a
atenção das autoridades para a construção de um Museu.
Através da Associação de Moradores
(AMOC), a comunidade promoveu atos públicos com a finalidade de construir um
Museu. Foi apresentado por Maria Beltrão, o Projeto de construção, mas como
percebemos que o Projeto não saía do papel, solicitamos ao Prefeito que
disponibilizasse um prédio para a instalação de um Museu provisório, pois era
imprescindível que a população conhecesse o nosso trabalho objetivando a
preservação do Patrimônio Cultural da região.
Em julho de 1995, foi doado parte do
prédio do Mercado Municipal, e em 13 dias reformamos o prédio sendo, então
fundado o Museu Arqueológico de Central, com recursos da referida professora e
mão de obra da Prefeitura.
MATERIAL E MÉTODOS
Na exposição realizada no IBGE, as
pinturas rupestres foram reproduzidas em quadros (tamanho A4) de acetato
transparente fixado no papel Paraná. As reproduções rupestres foram realizadas
com canetas de retroprojetor, nas cores originais (vermelho e preto), porém as
cores branca e amarela que não sobressaiam no acetato, foram substituídas pelas
cores azul e verde respectivamente. Esta exposição continha também uma
reprodução rupestre em tamanho 1,50m X 0,80m em papel craft.
A partir dessa exposição, foi
organizada em 1994 uma exposição de 800m2 no Museu Nacional de Belas
Artes, Rio de Janeiro, com 150 telas de 2,00m X 1,50m em lona crua pintados com
tinta acrílica com as reproduções pictóricas do Homem Pré-Histórico da Região,
80 fotos de 0,21cm X 0,15cm, de aspectos da área, textos explicativos sobre
arte rupestre, sobre o Projeto Central e termos estranhos à comunidade
"leiga", além de folders e
um catálogo (BELTRÃO et al., 1999, 2001).
O tamanho das telas e das pinturas nas
cores originais, vermelho, amarelo, branco e preto, foi o grande atrativo,
porém, as molduras dificultaram o transporte e o acondicionamento das mesmas. O
número de pedidos para a exposição foi crescente e tivemos que facilitar o
transporte e fixação das telas. Desta forma retiramos a moldura e colocamos
ilhós em todo o contorno das telas, tornando mais fácil o transporte e a
fixação. Hoje já totalizam 51 exposições
itinerantes no Brasil e exterior.
Durante os trabalhos de campo
realizados em julho de 1995, no Município de Central, foi iniciada a reforma de
parte do prédio do Mercado Municipal. A área que nos foi destinada estava em
condições precárias, mas em 13 dias completamos as obras. No salão central
foram fixadas 25 telas já descritas acima. Nas salas laterais transferimos a
exposição já referida que estava no Banco do Brasil, além de artefatos arqueológicos,
fósseis de animais e algumas peças históricas doadas pela comunidade. Esse
material foi exposto em estantes com 0,60cm de altura por 1,00m de comprimento
com duas prateleiras, doado por uma escola local. Foi então fundado o Museu
Arqueológico de Central, em 06 de agosto de 1995 (BELTRÃO et al., 2000).
Nos anos seguintes fomos ampliando o
acervo, complementando os textos explicativos sobre Arqueologia, Paleontologia,
Geologia, entre outros e tornando o Museu cada vez mais didático. O Museu
integra um espaço onde ocorre semanalmente a feira regional, fato este que faz
com que haja um aumento do número de visitantes neste período.
O salão central do Museu foi
(1995-2000) freqüentemente utilizado pela equipe de pesquisadores, de
diferentes especialidades do Projeto Central, para a realização de palestras a
professores, estudantes e a comunidade. Em uma das salas laterais havia
atividades desenvolvidas junto às crianças centralenses por estagiários e
pesquisadores que tiveram formação pedagógica.
No final do ano 2000, durante o
período das chuvas, houve o desabamento do telhado, danificando o acervo, que
ficou acondicionado em um colégio.
Com a mobilização da comunidade o
Prefeito realizou as obras necessárias e em julho de 2001, restauramos e
ampliamos o acervo, sendo então a exposição totalmente modificada.
O salão central passou a ter 40 telas,
6 vitrines com exposição de acervo arqueológico, paleontológico e zoológico, 4
biombos contendo 8 textos explicativos, mapas de 1,00m X 0,90m impressos em plotter colorido, 2 maquetes (sítio
arqueológico e sítio paleontológico) e um quadro ao fundo do salão de 5,50m X
3,30m pintado à óleo pela artista plástica local Dugleidy, com mamíferos
pleistocênicos e a reconstituição do ambiente.
As salas laterais ficaram divididas
em: 1 - Arqueologia Histórica, com duas vitrines (armas, chapéu, panelas,
moedas, cédulas etc.), pote de barro para água, fotos de habitantes e textos
explicativos; 2 - Geologia, com duas vitrines (rochas e minerais) e textos
explicativos; 3 - Acervo Fotográfico, 10 painéis em acrílico de 0,70cm X 0,50cm
com 80 fotos de 0,21cm X 0,15cm sobre a região, sítios arqueológicos, fazendas,
construções e comunidade, são fotos resultantes das pesquisas científicas; 4 -
Sala de Leitura, com diversos textos dos trabalhos resultantes da pesquisa na
região e livros sobre arqueologia; 5 – Sala contendo 2 telas e textos de
etnobotânica, aguardando que a prefeitura coloque aparelhagem de vídeo.
A partir desse ano, por não ter mais
espaço no Museu, as palestras passaram a ser nos Colégios (Central) e
Faculdades (Irecê)
Em 2002, aumentamos o número de
vitrines para o acervo histórico (2), geológico (1), na sala de leitura foram
acrescentados 10 quadros de evolução humana pintados a óleo pela referida
artista plástica.
Em 2003 fixamos painéis em plotter colorido resultantes de
apresentação em congressos que foram distribuídos pelo salão central, sala de
fotos e sala de vídeo. Ainda expusemos o material histórico doado. Restauramos
a pintura da fachada externa, paredes, rodapé e piso, título, logomarca e
incluímos o horário de funcionamento.
Em 2004, construímos dois armários
expositores para o salão principal de 1,60m X 1,00m X 2,20m e ao fundo um
painel 1,40m X 1,00m pintado a óleo pela artista plástica Dugleidy de ambientes
relativos ao material exposto: 1 – para expor o material arqueológico da
região, cerâmica, artefatos líticos etc. Neste, 15 quadros de 0,20cm X 0,30cm
com reproduções da confecção de cerâmica completando à pintura ao fundo; 2 –
para expor os ossos de Eremotherium
laurilardii (Preguiça-Gigante). Na sala de Arqueologia História, colocamos
uma lona impressa em plotter colorido
de 3,00m X 2,00m com a trajetória da Coluna Prestes na Micro-Região de Irecê,
resultante da pesquisa da Arqueóloga Renata Maia nos anos de 2002 e 2003
contendo fotos das pessoas que foram entrevistadas e suas frases mais
importantes. Além disso, substituímos as fotos das pessoas da sala histórica
por quadros pintados a óleo, acrescentamos peças ao acervo e trocamos os
biombos e os textos explicativos. Foi colocada também uma mesa com fotos de
pinturas rupestres, cobertas por vidro, para serem reproduzidas pelas crianças
através de plástico transparente com caneta de retroprojetor.
DISCUSSÃO
Foi
possível notar o orgulho e o entusiasmo
da população resultante dos trabalhos de divulgação científica do Projeto
Central com a criação do Museu Arqueológico de Central, mesmo que em condições
precárias, através de atos públicos, homenagens à equipe, trabalhos escolares
etc.
A criação do Museu Arqueológico de
Central despertou o interesse também dos governantes, pois em 2001, no
Município de Central, a festa do 43º Aniversário, o desfile cívico e a roupa
dos blocos carnavalescos tiveram o tema Arqueologia. Além disso, recebemos a
homenagem da Prefeitura com a construção de quatro Praças no centro do
Município, circundadas de reproduções de pinturas rupestres de pedra portuguesa
no chão (BELTRÃO et al., 2003).
As palestras no Museu obtiveram o
resultado esperado, pois pudemos notar a diminuição das pichações (BELTRÃO et
al., 2002) e o aumento do interesse de professores, alunos e da comunidade em
geral pelo assunto arqueologia e por proteger o Patrimônio (BELTRÃO et al.,
1994). As palestras além de levarem o conhecimento científico à população
puderam ser avaliadas pela equipe, pela motivação dos professores de diversas
disciplinas em utilizarem o Museu como aula e pelo retorno obtido nos trabalhos
desenvolvidos pelos alunos (REBELLO, 2000).
A idéia de colocar as fotos das
pessoas que foram entrevistadas sobre o tema da Coluna Preste teve a intenção
de facilitar o acesso a outras pessoas que sabem do ocorrido, pois até o ano de
2002 está pesquisa vinha sendo feita sem grandes passos. Esse painel atingiu as
nossas expectativas e abriu uma das portas mais difíceis que é a entrevista e a
fotografia dos representantes mais idosos da comunidade. Todo o acervo
histórico doado pela população recebeu o nome do doador para incentivar a
doação de peças pertencentes a sua família. Porém o material Pré-histórico
trazido pela população é exposto apenas com a classificação, servindo de
exemplo de que peças arqueológicas, paleontológicas, etc. só podem ser
retiradas do local de origem pelo pesquisador, para que o acervo exposto seja
oriundo de estudos.
A partir da criação do Museu
Arqueológico de Central, a comunidade do município de Barreiras fundou o Museu
Municipal de Barreiras, em 1997. Fomos contatados para o auxílio na parte
Pré-Histórica. Em 1998, iniciamos os trabalhos na região e organizamos as vitrines
com o acervo arqueológico. Houve interesse de outros municípios na criação de
Museus.
Nasceu então o subprojeto "O
Sertão Vai Virar Museu", idealizado pela Prof.ª Maria Beltrão, para levar
os conhecimentos científicos à população "leiga", (LEITÃO & ALBAGLI,
1997).
Em 2004, inaugurou-se o Museu da
Terra, no Município de Luis Eduardo Magalhães com parte da exposição itinerante
que também será ampliado anualmente. No Município de Angical a comunidade vem
se organizando para a formação de um Museu.
Temos trabalhamos na divulgação
científica com o fator surpresa. A cada ano em alguma ou em várias salas, com a
finalidade de aferir nossa capacidade de difusão realizamos modificações que
são utilizadas como um instrumento de divulgação. Esta atitude tem fortalecido
a divulgação "boca a boca", bem como dos meios de comunicação,
aumentando o número de visitantes a cada ano. Como exemplo no Museu
Arqueológico de Central, um quadro de 2,00 X 3,00m pintado por uma artista
plástica da região, trouxe visitantes do local e dos municípios adjacentes
imediatamente. Uma foto antiga desconhecida, contendo pessoas de diversas
famílias da fundação do município, gerou uma visitação dos familiares de todas
as idades, logo após. Desta forma, criamos uma expectativa anual que visa
aumentar o número de visitantes.
Esse Museu, pela sua localização junto
à feira regional semanal, oferece condições de visitação para as pessoas até de
pequenos povoados, que só se deslocam para a cidade no dia da feira. Esta
população menos favorecida convive diariamente com os sítios arqueológicos e
paleontológicos que estão localizados nas suas terras, tem o domínio do
ambiente, mas falta o conhecimento científico.
O financiamento para a fundação do
Museu contou com recursos da Professora Maria Beltrão, da FINEP e do CNPq e com
o apoio concedido pela prefeitura, que doou o prédio e a mão de obra. Na
reinauguração do citado Museu, em 2001, houve financiamento da Prefeitura
Municipal de Central, da Professora Maria Beltrão e do CNPq. Anualmente, dentro
do Estado da Bahia, temos o apoio do Governo do Estado no deslocamento
terrestre e nos municípios do oeste baiano, contamos também com o auxílio do 4º
Batalhão de Construção e Engenharia de Barreiras (4º BEC).
IMPACTO DAS
ATIVIDADES DE DIVULGAÇÃO DE CIÊNCIA
1-
Atos Públicos realizados pela Associação de Moradores do Município
de Central com as seguintes propostas: A - Construção de uma nova sede do Museu Arqueológico de Central na
entrada da cidade; B - Que as fachadas das casas, de cada rua, apresentem
parte da logomarca do Museu com uma representação rupestre simbolizando um
sítio arqueológico com a finalidade de preservar o ambiente e o Patrimônio.
2-
As
palestras despertaram o interesse da comunidade e tiveram como resultados: A - Um estudo sobre os aracnídeos de interesse médico, realizado pelos Professores
Elaine Folly (UBM - Barra Mansa, RJ) e Antonio D. Brescovit (Instituto Butantan,
SP) que culminou em uma exposição no Museu iniciada em 2003; B - Um estudo etnobotânico que provocou
o interesse dos mais jovens no resgate cultural e modificou nos “erveiros” a
técnica de extração de planta impedindo a morte da mesma; C - Participação na totalidade dos mais idosos no resgate da
passagem da Coluna Preste pela região sob o ponto de vista daquele povo.
3-
Mobilização
dos governantes e da população realizando o aniversário da cidade em 2001 sob o
tema arqueologia (convite, desfile cívico, blocos carnavalescos etc.).
4-
Envolvimento
dos professores integrando a educação não formal a educação formal.
5-
Modificação
do conceito dos pesquisadores junto à comunidade, anteriormente considerados
como “piratas”.
6-
Aumento
anual de visitantes no Museu levado pelas modificações e ampliações do acervo
da exposição. Visitam o Museu além da população local, os moradores dos
municípios adjacentes, de Municípios mais distantes da Bahia,
7-
Representação
rupestre nas calçadas das praças, no Município de Central.
8-
Elaboração
de uma exposição de malacologia, incluindo a parte de interesse médico no Museu
Arqueológico de Central.
9-
Esforço
dos governantes e da população junto aos pesquisadores para fazer da
Arqueologia um meio de sobrevivência a uma região carente através do Turismo
Eco-Cultural.
CONCLUSÃO
Concluímos
que o impacto das atividades de divulgação de ciência
através de palestras e criação de Museus foi à diminuição das degradações
antrópicas e aumento do interesse da população pela Arqueologia, isto é,
conseguimos divulgar o trabalho que realizamos na Região. Temos consciência de
que a divulgação científica tem que ser adaptada a necessidade de cada
comunidade, principalmente quanto à formação dos Museus, mas percebemos que o
método - fator surpresa - que utilizamos anualmente vem estimulando a
visitação. Nos municípios mais carentes, onde a exploração dos recursos
naturais é gerada pela necessidade de sobrevivência - a fome - (LOCKS et al., 1994), o interesse por essa
divulgação atinge todos os níveis sociais, principalmente o mais baixo, nestes
os Museus são prioritários.
O Museu Arqueológico de Central que
foi o primeiro Museu a ser criado pela equipe do Projeto Central, por estar em
uma área carente, também é o nosso laboratório onde medimos anualmente os
impactos causados pelas modificações, fazendo uma avaliação da nossa capacidade
de divulgar a ciência.
O Município de Central se destaca
dos demais do Brasil, pois tem pinturas rupestres no chão das praças
confeccionas com pedras portuguesas, uma atitude dos governantes exaltando a
Arqueologia e é provavelmente o único Museu que integra um espaço onde ocorre
semanalmente a feira regional.
. Temos atingido gradualmente nossos
objetivos que são:
1
- Implantar Museus (subprojeto "O Sertão Vai Virar Museu"),
2
- Alfabetização científica cultural da comunidade local.
3
- Formar multiplicadores, isto é, agentes de transformação da realidade, desde
a educação infantil, para difundir a Preservação do Patrimônio e Ambiental.
4
- Interação entre educação não formal e educação formal.
5
- Desenvolver o Turismo Eco-Cultural na Região cooperando com o desenvolvimento
sócio-econômico.
Até o presente estamos conseguindo
alcançar a nossa meta Preservar o
Patrimônio Cultural da região em que trabalhamos, pois é necessário CONHECER PARA PRESERVAR (BELTRÃO et
al., 1994 e LOCKS et al., 2003).
LEGENDA DAS FIGURAS:
FIG.
1 - Mapa do Estado da Bahia mostrando a área do projeto Central e a localização
dos Museus.
FIG.
2 – Degradação Natural por fratura da rocha e fezes de mocó próximo da pintura
rupestre.
FIG.
3 – Degradação Antrópica realizada em 2000, pichação com tinta a óleo sobre a
pintura rupestre.
FIG.
4 - Museu Arqueológico de Central.
FIG.
5 – Praça no Município de Central com pintura rupestre no chão em pedra
portuguesa.
FIG.
6 - Palestra no Museu Arqueológico de Central em 2000.
FIG.
7 - Museu Municipal de Barreiras.
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