ARTIGO INFORMATIVO:
SOB RE O A CIDADE DE
CENTRAL/BA, ENVOLVENDO VÁRIOS ASPECTOS CLIMATOLÓGICOS, DE ANTES COMPARANDO-OS COM O MOMENTO ATUAL.
BANDEIRA DO MUNICÍPIO DE CENTRAL
BRASÃO DO MUNICÍPIO DE CENTRAL/ BA
BREVE HISTORICO DE CENTRAL
O povoado
de Riacho Largo serviu como ponto de apoio, as famílias onde cresceram, o que fez com que alguns começassem
a procurar terras de maior produtividade. Foi assim que Izidro José Ferreira
cuidou de fazer uma rocinha na região do Juá da Espera, ao nascente de Riacho
Largo, em 1870. Não se contentando com as conquistas até ali, Izidro e outros
começaram a trabalhar em novos objetivos, novas conquistas, com picadas na
caatinga trabalhado por vários dias,
eram quatro sendo os outros três os dois filhos Manoel, Lúcio Ferreira e o seu
genro Francisco Ferreira dos Santos, vulgo Chico Ferreira.
Trabalhavam arduamente e dormiam na mata, sempre em
direção ao nascente. No quinto dia de serviço, após ultrapassarem a área hoje,
Central, voltaram um pouco, mas à noite não dormiram por causa da sede, pois
não mais servia a água de caroá e outras plantas. Pela manhã, entretanto, viram
pássaros voando numa só direção e Manoel Ferreira, destemido e curioso, viajou
na direção do voo dos pássaros e, ao sair do sol, encontrou as pedreiras da
toca Velha, mas sendo a toda de dentro, ao sul da outra e nela havia um
pouquinho de água. Manoel Ferreira gritou seus companheiros e todos beberam à
vontade, permanecendo ai por dois dias, planejando a volta para o Riacho Largo,
até que encontraram a área que atualmente encontra se Central.”
DADOS MAIS RECENTES DE CENTRAL
O
município de Central com 53 anos de emancipação política, está localizada na
latitude 11º 08’ em na longitude 42º 06’ e dispondo de uma densidade demografia
de 28,05 habitante/k² que ocupa uma área
de 602 Km² e dispondo de uma altitude de
698 metros, localizada a 510 km da Capital do Estado, às margens da BR 052 na
Estrada do Feijão, região semi-árida, tipo de vegetação Caatinga hidrografia
possuindo uma nascente no povoado de Riacho Largo, que deságua no Rio Verde que
faz foz no Rio Francisco com o fuso
horário que é o UTC-3, na Mesorregião
do Centro-Norte, da microrregião de Irecê do Estado da Bahia e
ainda tendo como limítrofes as cidades de Itaguaçu da Bahia, Uibaí,
Presidente Dutra, Jussara e ficando a uma distância da cidade sede da
microrregião Irecê a 36 km ou equivalente há meia hora de viagem.
Com uma
população estimada em 17.013 (dados do IBGE do senso de 2010) habitantes, com
IDH 0,614( médio PNUD/2000), e o PIB de R$ 47.658803 mil do IBGE/2008 e um PIB
per capita de R$2.658,34 IBGE/2008 sua
sociedade é formada por um povo que tem origens na miscigenação entre
indígenas, africanos e europeus e que traz na maneira de trabalhar a terra, na
culinária e nos festejos, características das culturas que os originaram. Hoje
possui entre sua população grupos Quilombolas em processo de reconhecimento,
porém a descendência indígena ainda carece de estudos e valorização.
A
vegetação predominante é a Caatinga, cortada por rochas e serras onde se
detectou riquíssimo patrimônio paleontológico datado de cerca de 10.000 anos.
As serras existentes têm em média 800 metros de altitude apresentando fendas e
tocas esculpidas nas rochas com a denominação local de grota, grutas,
boqueirões, tanques e fontes, locais com presença de água, como Grota da
Pitanga, Grota dos bois, Gruta da Lapinha, Riacho Largo, Boqueirão de Maxixe,
Fonte Grande, etc. Ao longo dessas fontes e grotas o homem pré-histórico,
estudado.
dados climatológicos representam uma média do
período entre 1961 e 1990
Dados observados de precipitação e temperatura
do mês atual para todas as cidades do Brasil
CONHECIMENTO
POPULAR.
Foi
entrevistado o Sr. Genilio fraga de Oliveira, de 70 anos, agricultor, residente
no povoado de Larguinha de Central. Na entrevista ele relatou-me alguns dados
sobre o clima de Central, que antigamente segundo ele até os anos de 1980 era mais fácil tira a previsão de quando mais
ou menos iria chover e a partir a gente podia plantar, que teria uma boa safra.
Algumas mudanças começaram a ocorrer em meados dos anos 80 e cada vez mais foi
ficando difícil de saber e isso, veio interferindo no conhecimento popular e desta mesma
forma ocorreram muitas modificações na agricultura, onde muitos
agricultores não conseguiram mais se
sobressair na agricultura. Seu Genilio Fraga de Oliveira, falou que tem certeza
de que a causa da mudança no clima de Central foi o custeio agrícola,
financiado pelo Banco do Brasil no decorrer das décadas de 70,80 e 90, onde
aconteceu o desmatamento desenfreado, assim perdendo a vegetação nativa. Com a
perda desses recursos naturais afetou o nosso clima e perdemos nossos
instrumentos de previsão de tempo. Que eram baseados no canto de alguns
pássaros, mandacaru, flor do caroá, o serra pau
entre outras aspectos.
Pode-se
afirma que o conhecimento popular foi é algo que as pessoas que não dispunha na
sua época para prevê o tempo utilizava a
própria natureza tanto para o clima quanto para saber que era no momento em que
se queria saber e que isso já bem diferente no conhecimento científico para
obter a previsão do tempo utiliza-se dos
diversos e modernas técnicas através programas de computadores conectados ao
satélites, ode prever-se chuvas de logos períodos além de prevê e alerta as pessoas de tornados, furações e
tufões. Portanto há uma relação se entre esses dois tipos que o popular é conhecimento de mundo que as pessoas mais
idosas dispunham sem comprovação e na
maioria das vezes era certeza enquanto o climatologistas eles provam através de fotos de satélites.
UNIVERIDADE
DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
PROGRAD
– ASPES /FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA
EDUCAÇÃO
BÁSICA
UNEB/MEC/CAPES/PLATAFORMA
FREIRE
CURSO
DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
DISCIPLANA
DECLIMATOLOGIA
PROFESSORA;
MARIA
DA CONCEIÇÃO.
Apresentado como avaliação
requerida pela professora Maria da Conceição da disciplina de Climatologia, do
Curso de Licenciatura em Geografia da Plataforma Freire/Universidade do Estado
da Bahia – Campus da UNEB DCHT XVI IRECÊ
IRECÊ/BA
2011
ACADÊMICO:
AURELINO PEREIRA DE OLIVEIRA FILHO;
ARTIGO INFORMATIVO DOBRE O CLIMA DE
CENTRAL.
IRECÊ/BA
2011